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Pequena reflexão sobre a atual crise econômica

Há anos que assimilamos e estudamos a idéia da democracia com o atual sistema neoliberal, ficando o estado com suas obrigações constitucionais em prover para sua população saúde, escola, estradas, infra-estrutura, regulamentador e normatizador da economia, buscando sempre corrigir os excessos, mas evitando adentrar vorazmente na economia privada a fim de não comprometer as reservas da sociedade. Apreendemos com o tempo que a econômica deveria ser deixada para a sociedade privada, fazendo com que seus investimentos procedidos na aquisição de ações ou similares reforcem a economia naturalmente, ficando o estado a observar, registrar, controlar, informando índices e estatísticas que possam realimentar a máquina da econômica privada. A crise do subprime americana deflagrou em todo o mundo uma preocupação inigualável, ou seja, o mentor intelectual da econômica privada estaria sentindo que o limite dos investidores, bancos, agências e demais estava interferindo na maior economia do mundo, ao ponto de deixar economias internacionais altamente preocupadas. Economias de países emergentes tentam de diversas modalidades informarem à sociedade que a crise americana não está lhe atingindo, ledo engano, numa economia globalizada, onde o mercador se relaciona mundialmente, qualquer fato declinante é motivo de preocupação e medidas acauteladoras necessárias, sob pena de sentir sensivelmente esse momento no futuro muito próximo. O mais interessante é que o ESTADO está privatizando através do sistema financeiro para que possa conter um mal maior e aterrorizante que se aproxima caso não se tome uma medida socorrista ás entidades financeiras, investindo nessas entidades que estavam prestes a sucumbir e poderia ocasionar um mal sem precedentes. Façamos um pequeno raciocínio o ESTADO ajudará essas entidades através de investimentos públicos e estará assim procedendo a uma privatização dessas entidades, utilizando o dinheiro público, que por sua vez tem o retorno operacional do investimento das ações negociadas em bolsa de valores ou operações similares. Seu dinheiro publico está sendo utilizado pelo ESTADO para ajudar a má gestão operacional dessas entidades e quem pagará essa conta é a sociedade, é realmente muito interessante o sistema neo liberal. Quando o estado interfere diretamente na economia privada, passando a gerir citados recursos na busca da recuperação ou continuísmo da atividade operacional se parece muito com certo tipo de política diferenciada e combatida pelo regime atual. Por ter a garantia do ESTADO é de sua total responsabilidade a ajuda á essas entidades, sem repensar que o capital de risco nos ensinado ao longo do tempo e a responsabilidade da gestão não tem nenhuma culpabilidade. É estranho que alguns investidores representados por entidades diversas tenham tratamento diferenciado, onde está aquele princípio de isonomia do direito?Porque deve o estado socorrer essas entidades com o dinheiro da sociedade? Se estamos passando por reformas contábeis, onde se presumia a existência de maior transparência das empresas, como podemos entender que estamos mudando para melhorar o processo decisório das empresas? Fico preocupado com o atual estágio dessas mudanças, sejam contábeis, sejam motivadas pela legislação tributária, trabalhistas, mercadológicas e demais que possam interferir no comportamento das empresas e principalmente aquelas que não exercem um planejamento empresarial mais apurado. Em resumo conforme o tema do artigo espero que possamos entender as diferenças entre economias neoliberais com outras economias existentes? No momento atual se faz necessário à elaboração de diagnóstico empresarial em comparação ao cenário futuro e a identificação dos pontos fortes e fracos, com seus respectivos implementos de melhorias. Procure agregar valor à empresa através de contratação de profissionais que comprovadamente demonstram ter qualidades que agreguem valor ao produto da empresa. Em se encontrando na dúvida, acreditem numa contabilidade com exímia transparência e em perfeita sintonia com o cumprimento dos ditames legais e aferição com o planejamento estratégico da empresa. Acredito que esse é umas das possibilidades mais racional para o momento. ELENITO ELIAS DA COSTA Contador, Auditor, Analista Econômico e Financeiro, Instrutor de Cursos do SEBRAE/CDL/CRC, Professor Universitário, Professor Universitário Avaliador do MEC/INEP do Curso de Bacharelado em Ciências Contábeis, Consultor do Portal da Classe Contábil, da Revista Netlegis, do Interfisco, do IBRACON – Instituto dos Auditores Independentes do Brasil (Boletim No.320), Autor de vários textos científicos registrados no Instituto de Contabilidade do Brasil, sócio da empresa IRMÃOS EMPREENDIMENTOS CONTÁBEIS S/C LTDA. E-mail: [email protected]
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